Leitura da
Bíblia: Jeremias 49-50
(JEREMIAS 49:2)
. . .“‘Portanto, eis que vêm
dias’, é a pronunciação de Jeová, ‘e eu vou fazer ouvir um rebate de guerra
mesmo contra Rabá dos filhos de Amom; e ela certamente se tornará um monte de
terra dum baldio desolado e as suas próprias aldeias dependentes serão
incendiadas com o próprio fogo’.. . .
“Amã
Está de Pé — Jeremias Estava Errado”, rezava a manchete dum artigo no jornal
“Atlanta Journal and Constitution”, de Geórgia, E. U. A
Estava
Jeremias errado? A moderna Amã na Jordânia, não está desolada, observava o
jornal de Atlanta, de modo que Jeremias deve ter estado errado. Mas, esses
críticos apressados deixaram de observar que Jeremias, em parte alguma, disse
que a desolação do antigo Amom seria PERMANENTE, assim como profetas haviam
feito em outros casos, tais como o de Babilônia, que até hoje continua
desolada. — Isa. 13:19, 20.
(JEREMIAS 49:16-18)
. . .. 17 “E Edom terá de
tornar-se um assombro. Todo aquele que passar por ela olhará espantado e
assobiará por causa de todas as suas pragas. 18 Como no derrubamento de Sodoma e de Gomorra, bem
como de suas [cidades] vizinhas”, disse Jeová, “não morará ali nenhum homem e
nenhum filho da humanidade residirá nela como forasteiro.
“Eles
[os edomitas] foram expulsos da Palestina no segundo século AC por Judas
Macabeu, e em 109 AC João Hircano, chefe macabeu, estendeu o reino de Judá
para incluir a parte ocid. das terras edomitas. No primeiro século AC, a
expansão romana eliminou os últimos vestígios da independência edomita
. . . Depois da destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 AD
. . . o nome Iduméia [Edom] desapareceu da história.” (The New
Funk & Wagnalls Encyclopedia, 1952, Vol. 11, p.
4114) Seja notado que o cumprimento se estende aos nossos dias. De forma alguma
se pode argumentar que esta profecia foi escrita após terem ocorrido
esses eventos.
(JEREMIAS 50:2) . . .“Contai-o entre as nações e publicai-o.
Levantai um sinal de aviso; publicai-o. Não oculteis nada. Dizei: ‘Babilônia
foi capturada. Bel foi envergonhado. Merodaque ficou aterrorizado. As imagens
dela foram envergonhadas. Seus ídolos sórdidos ficaram aterrorizados.. . .
Esta
profecia tem significado para nós hoje. Poderíamos perguntar: Onde está
Babilônia, no rio Eufrates, no país que hoje é o Iraque? Não é senão ruínas
desoladas, sofrendo uma sorte similar àquela que infligiu à antiga Jerusalém,
só que a sua desolação tem continuado por séculos além de mil anos, ao passo
que a desolação de Jerusalém durou apenas setenta anos.
(JEREMIAS 50:31, 32)
. . .“Eis que sou contra ti, ó Presunção”, é a pronunciação do
Soberano Senhor, Jeová dos exércitos, “pois tem de chegar o teu dia, o tempo em
que terei de fixar a atenção em ti. 32 E a Presunção há de tropeçar e cair, e não terá quem
a faça levantar-se. E eu vou acender um fogo nas suas cidades e este terá de
devorar todos os seus arredores.”
Babilônia,
a Grande, tem sido a personificação da Presunção. (Jer. 50:31, 32) Não é a
atual Jerusalém ou Sião terrestre, onde se ergue o islâmico “Zimbório da
Rocha”, mas o Monte Sião celestial que ela considera como seu rival, porque é
ali que rege o Ciro Maior como Rei. Para mostrar essa rivalidade, ela diz:
“Estou sentada como rainha.” (Rev. 18:7) Ser ela chamada de “filha”, assim como
foi a antiga Babilônia, é porque realmente é tal para Satanás, o diabo.
(João 8:44; Jer. 50:42; 51:33) Para esta fornicadora religiosa se predisseram
duas coisas desastrosas como sobrevindo-lhe velozmente: “A perda de filhos e a
viuvez.” (Isa. 47:9; Rev. 18:7, 8; Jer. 50:9) Os membros de sua
organização religiosa ou serão mortos na vindoura “grande tribulação”, ou se
tornarão como mortos para ela por renunciarem a ela, não professando ter
religião nenhuma. Isto a fará prantear!
(JEREMIAS 51:1,
2) . . .Assim disse
Jeová: “Eis que desperto um vento ruinoso contra Babilônia e contra os
habitantes de Lebe-Camai; 2 e
vou enviar a Babilônia joeireiros que certamente a joeirarão e que lhe
esvaziarão a terra; porque mostrarão ser realmente contra ela por todos os
lados no dia da calamidade. . .
Babilônia,
como a Terceira Potência Mundial da história antiga, falava com “grande voz” de
autoridade. Mas, em 539 A. E. C., sua “voz” foi sufocada pelas
águas turbulentas dos invasores conquistadores. Seu equivalente hodierno,
Babilônia, a Grande, tem falado com “voz” ainda mais dominante. O mundo inteiro
tem escutado. O livro bíblico de Revelação, capítulo 17, retrata-a como
luxuriosamente montada numa fera de sete cabeças, sendo que esta fera cor de
escarlate simboliza uma organização mundial. Suas sete cabeças representam as
sete potências mundiais em sucessão, até a atual Potência Mundial Anglo-Americana.
(Rev. 17:1-6) Os 10 chifres da fera “significam dez reis”. (Rev. 17:12) A
terceira das sete cabeças representa o Império Babilônico, e a quarta, o
Império Medo-Persa. A religiosa Babilônia, a Grande, prostituiu-se com todas as
sete potências mundiais. Tentou montar nelas todas, como sua dona. Beberam a
mistura religiosa no copo de ouro dela. Cansando-se dela, finalmente a odiarão
e a derrubarão de suas costas.
(JEREMIAS 51:21)
. . .E por meio de ti vou
espatifar o cavalo e seu cavaleiro e por meio de ti vou espatifar o carro de
guerra e aquele que anda nele.
Sabia
que o antigo Israel foi especificamente proibido pela lei de Deus de
multiplicar cavalos ou de formar enormes divisões de carros? (Deu. 17:16) Por
quê! Porque Jeová não queria que Seu povo colocasse sua confiança para a
salvação na mera carne. (Sal. 33:16-21; 61:3; Isa. 31:1, 3) Nem deveriam
temer seus inimigos por terem estes numerosos cavaleiros e carros de guerra.
(Jer. 51:21) Antes, precisavam exercer implícita fé é confiança em Deus. — Sal.
20:7, 8.
(JEREMIAS 51:30)
“Os poderosos de Babilônia
deixaram de lutar. Ficaram sentados nas praças fortes. Sua potência secou-se.
Tornaram-se [como] mulheres. As residências dela foram incendiadas. Suas
trancas foram quebradas.
O
Eufrates, corria bem pelo centro da cidade. Quando o nível de água baixou, o
seu exército avançou pelo leito do rio, passou pelas altas muralhas e entrou
através do que Heródoto chamou de “pequenas portas que davam para o rio”,
deixadas abertas pelos babilônios. Hoje, a poderosa Babilônia nada mais é do
que poeirentas pilhas de pedras, ruínas num ermo — um silencioso e eloquente
testemunho em favor da infalível exatidão da Palavra profética de Jeová.
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